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Sétima viagem: New York, Orlando, Miami e Atlanta (2019)


Sétima viagem aos Estados Unidos, e pela segunda vez com o pequeno Gabriel (com 3 anos) junto comigo e com a minha esposa. Mas, para ele, o roteiro foi novo. Em 2017, ele conheceu a California, com destaque para Los Angeles e San Francisco. Desta vez, o destino foi a costa leste, entre Nova York e Florida (Orlando e Miami), terminando em Atlanta.

Com uma criança de 3 anos e meio a bordo, o roteiro ficou quase totalmente dedicado a ele. Pela primeira vez fazendo um trecho internacional pela Delta Airlines, foram quase 10 horas de voo entre São Paulo e Nova York. Mas o Gabriel se comportou muito bem, graças ao companheiro Steve Jobs! O entretenimento de bordo da aeronave, com muitas séries e desenhos, também foi fundamental.

New York

Nova York foi a primeira cidade. Na primeira quinzena de outubro, o frio já começa a chegar na Big Apple, mas nada se comparado ao inverno norte-americano. Temperaturas ficaram entre 12 e 15 graus, em média. Ficamos hospedados em um hotel em Manhattan, na 42th Street, entre a 10th e a 11th Avenue, a três quarteirões da Times Square.

Um detalhe importante, que fez toda a diferença durante toda a viagem: optei por reservar quartos com geladeira e microondas. A maioria dos hotéis de NY não oferece estas comodidades. E, além disso, levamos carrinho de bebê. Como o Gabriel tem 3 anos e meio, achei que ele não iria querer usar muito, mas eu estava enganado. Ele ficou quase o tempo todo passeando no carrinho. Por alguns momentos, ele brincava, corria, mas depois voltava pro carrinho. Muita gente opta por comprar um carrinho simples em supermercados como o Walmart, que fica bem em conta financeiramente, mas eu e minha esposa decidimos levar o nosso carrinho daqui do Brasil, pensando também nos aeroportos. Acredito que foi uma decisão acertada. Este carrinho do Gabriel já é no formato “guarda-chuva”, ou “umbrella”, que fecha todo e facilita no transporte.

O primeiro dia foi para passear próximo ao hotel. Fomos até a Times Square e visitamos algumas lojas pensando no Gabriel, como as lojas da Disney e da M&M. Caminhamos também até o Rockefeller Center para visitar a gigante loja da Lego e da Nintendo. Na Lego, o Gabriel amou. Tinha espaço pra brincar com milhares de peças e montar seus próprios bonecos. Diversão garantida! Nossa ideia inicial era visitar o Luna Park, em Coney Island, mas a chuva infelizmente nos desanimou.



Apesar de estarmos em NY pela quarta vez, sempre há coisas novas pra fazer. No segundo dia, andamos pela primeira vez no NYC Ferry – um Ferry Boat administrado pela Prefeitura local que faz ligação a alguns bairros de Nova York. É um transporte coletivo, assim como o metrô e o ônibus. O valor, aliás, é o mesmo do metrô: U$ 3 o trecho. Partimos da estação que fica na 34th Street e fomos visitar o Hunter´s Point South Park, que fica do outro lado do Rio Hudson e faz parte de Long Island City. A vista dos arranha-céus de NY é exuberante, com destaque para o Empire State Building e o Chrysler Building. Tem também um playground infantil muito bacana e o Gabriel aproveitou! Voltamos para Manhattan de metrô e descemos no Bryant Park. Fizemos uma caminhada rumo ao Central Park, subindo a Quinta Avenida, e gastamos boa parte do dia no maior parque urbano de NY. Caminhamos bastante, passamos pelo zoológico, mas os playgrounds foram a atração principal para o Gabriel. Um deles é com brinquedos na areia, o Billy Johnson Playground. Dali, ainda fomos na loja Dylan’s Candy Bar, que fica na 3rd Avenue, entre a 60th e a 61st Street. Três andares de balas, chicletes, pirulitos, chocolates e outras guloseimas. O Gabriel queria morar lá! A noite foi novamente na Times Square (nunca enjoamos deste lugar)!

Hunter´s Point South Park, com Manhattan ao fundo




Loja da Nintendo

Billy Johnson Playground, no Central Park

Dylan’s Candy Bar

Times Square

No terceiro dia, inserimos uma novidade em nosso roteiro: alugar um carro em Nova York. Sempre li que não era recomendado, mas eu planejava ir até o Christiana Mall para comprar o novo Iphone. Aluguei um carro na Alamo, a dois quarteirões do hotel. Apesar de um trecho curto, dirigir em Manhattan foi interessante! Fomos para Delaware, onde passamos o dia. À noite, nos hospedamos em New Jersey, mais precisamente em North Bergen. Como era apenas pra dormir, foi o melhor custo benefício, já que estávamos a 10 minutos de Manhattan e nosso voo para a Florida era no dia seguinte pela manhã.

Playground do Christiana Mall

Florida

No quarto dia da viagem, pela manhã, devolvi o carro na locadora em NY e partimos de Uber para o aeroporto. Fomos pelo La Guardia Airport, já que era um voo doméstico. O planejamento não foi o melhor, porque o voo era para Miami. Inicialmente, não tínhamos planejado ir pra Disney, mas a Paula resolveu faltando 10 dias para a viagem! A programação inicial era ficar em Miami três dias, com um bate e volta em Key West. Sendo assim, com a mudança de planos, peguei mais um carro alugado e partimos pela estrada rumo a Orlando. Antes, uma pausa rápida no Walmart e na Dollar Tree para comprinhas básicas. À noite, já estávamos em Kissimmee!

Entre um voo e outro, uma leiturinha básica!


O quinto dia da viagem foi ver o Mickey! Como ficamos apenas dois dias em Orlando, optamos por escolher apenas dois parques, sendo um por dia. O primeiro foi o Magic Kingdom e o segundo foi o Hollywood Studios. Foi a terceira vez que eu e a Paula estivemos na Disney World, mas sempre há algumas novidades entre as atrações. Já o Gabriel foi a primeira vez, apesar dele ter conhecido a Disneyland, na California, em 2017. Com três anos e meio, ele se divertiu bastante, apesar das longas filas.




Apenas uma ressalva: nessa viagem, fiquei aborrecido com o tamanho das filas. A nova montanha russa infantil Slink Dog Dash, na área de Toy Story Land, no Hollywood Studios, tinha filas de 110 minutos! À noite foi o tempo com menos fila, mas mesmo assim era de 85 a 90 minutos. Para ir com uma criança e ficar uma hora e meia na fila é complicado. Infelizmente não fomos nesta atração. Na verdade, havia fila pra tudo, até nos restaurantes. Acho que dei azar na data. E, além de tudo, a cotação do dólar está deixando as viagens cada vez mais difíceis. Prepare-se para gastar muito dinheiro apenas com alimentação dentro do parque. Estes foram os dois pontos negativos. Mas a magia da Disney é algo indescritível, por isso ainda vale a pena.

Em uma das noites em Orlando, fomos jantar no Boteco do Manolo, um restaurante brasileiro que fica muito bem localizado, na International Drive. A Luciana, prima da minha esposa, é brasileira e trabalha lá. Quando forem até lá, procurem por ela para ter um atendimento diferenciado! : )

Visita ao "Boteco do Manolo" - restaurante brasileiro em Orlando. Recomendo!

No sétimo dia de viagem, partimos de carro novamente para Miami. Esse dia ficou para compras, especialmente no Sawgrass Mills, em Sunrise. À noite fomos para o hotel. Me hospedei pela primeira vez no James Hotel, em Miami Beach. Li boas referências dele, com destaque para uma funcionária brasileira, que nos atendeu super bem. O preço é justo para se hospedar em ponto estratégico de Miami Beach, a uma quadra da Lincoln Road e a duas quadras da praia e da Ocean Drive. Na rua do hotel ainda tinha uma Ross, o sonho de consumo da Paula! Uma pena termos ficado pouco tempo ali.
 
No último dia, pegamos um voo rumo a Atlanta, no Estado da Georgia. Na verdade, era uma conexão rumo a São Paulo. Mas chegamos em Atlanta às 7h50 da manhã e o voo para o Brasil era às 21h30. Ou seja, eram mais de 12 horas na cidade. Por causa disso, aluguei um hotel para deixar nossas coisas e fomos conhecer os principais pontos turísticos da cidade, que tem a sexta maior economia dos Estados Unidos e onde nasceu Martin Luther King Jr. Eu tinha uma referência pela cidade em função das Olimpíadas de 1996 e descobri que muitas das suas atrações concentram na região do Centennial Olympic Park, construído justamente para a época dos jogos. O parque tem muitas lembranças dos países que participaram do evento, além de uma bela roda gigante, a SkyView Atlanta. Ao redor do parque, há três grandes atrações: o World of Coca-Cola, o Georgia Aquarium (maior aquário dos Estados Unidos) e a sede principal do canal de televisão CNN. Há também playground dentro do parque, para a alegria das crianças. A cidade tem ainda um museu da Delta Airlines, que é muito legal, mas infelizmente estava fechado no dia.

Centennial Olympic Park, em Atlanta

Museu da Coca-Cola


Visita ao canal CNN

E um detalhe interessante, que me pegou de surpresa: eu me hospedei em um hotel bem próximo ao Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson, que é hub (centro de distribuição de conexões) dos voos da Delta Airlines. O hotel é o Howard Johnson by Windham Atlanta Airport, em College Park. Ele é super simples (justo para o preço que eu paguei), mas a vista dele era sensacional: dava pra ver parte das pistas do aeroporto.

Vale destacar que ele é o AEROPORTO MAIS MOVIMENTADO DO MUNDO desde 1998, com cerca de 2500 voos diariamente, com 275 mil passageiros passando pelas 193 portas de embarque. São voos para 150 destinos nos Estados Unidos e ainda outros 70 destinos internacionais para 50 países – entre eles São Paulo e Rio de Janeiro. Mais de 1000 voos diários são da Delta. O aeroporto possui cinco pistas paralelas para pousos e decolagens que permitem operações simultâneas. É possível ter três aeronaves pousando e duas decolando simultaneamente. Nos horários de pico, é possível ver uma aeronave pousando a cada 45 segundos e uma decolando a cada 40 segundos! Além da Delta, outras sete empresas americanas de grande porte operam no aeroporto, além de 11 empresas regionais, nove internacionais e 21 de carga. Para quem gosta de aviação, como eu, o próprio aeroporto é uma grande atração!

Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson

Assista abaixo um resumo em vídeo da nossa viagem!


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