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Compras


Fazer compras nos Estados Unidos é uma das principais vantagens ao viajar. São muitos produtos que têm preços muito abaixo dos praticados no Brasil. Sei que tirar o dinheiro do nosso país e levar pra fora não é bom para a nossa economia, mas aí é um problema de governo, que em sua política cobra impostos altíssimos nos produtos.

O Iphone é um exemplo claro disso. O Iphone 8 de 64gb, lançado no fim de 2017, custa nos Estados Unidos US$ 699. Tem ainda o imposto estadual nos EUA, que varia de Estado para Estado. Em Miami, por exemplo, a taxa é de 6% a 7% (dependendo do CEP). Ou seja, passa pra um valor médio de US$ 747. Convertendo para um dólar turismo de R$ 3,40, o valor final fica em média R$ 2.540. No site da Apple no Brasil, ele é vendido à vista por R$ 3.599. Isso significa um aumento de mais de R$ 1 mil.

Comprar produtos de tecnologia é quase sempre vantajoso nos Estados Unidos. Eu nunca comprei coisas mais caras, apenas câmeras digitais ou os próprios Iphones. Mas você pode pesquisar na internet o preço aqui no Brasil e lá nos EUA, para saber também em qual loja irá encontrar o que deseja.


Meus suados dólares costumam ficar nos outlets, com roupas pra mim e, mais recentemente, agora pro meu filho. As roupas de marcas conhecidas e com boa qualidade têm preços muito atrativos na comparação entre os países. E em quase todas as grandes cidades americanas há um outlet. A rede “Premium” é uma das mais conhecidas, com outlets em cidades como Camarillo (ao lado de Los Angeles), Boston, Miami, San Diego, Las Vegas, Orlando, Philadelphia e Atlanta.


Além disso, algumas lojas são incríveis, mesmo fora dos shoppings. A Ross pra mim é obrigatória. São lojas que vendem ponta de estoque de várias marcas, com preços muito bons. Prepare-se para perder horas, se possível, dentro dela. Tem também a TJ Maxx e a Marshalls, que são semelhantes.

Falando em eletrônicos, a Best Buy é incrível. O site Amazon também tem crescido muito lá. Nestes casos, você pode comprar e pedir para entregar na recepção do hotel onde vai hospedar (confirme antes com o hotel se isso é possível).

Outro lugar que passei a visitar sempre que viajo é o Walmart. Não é propriamente um simples supermercado, é uma loja gigante que vende de tudo! Você encontra roupas, calçados, brinquedos, produtos de beleza e até mesmo eletrônicos por preços excelentes. Quando for viajar, não deixe de visitar uma loja.


Ah, e tem outra loja que também não deixo de visitar: a Dollar Tree. É um supermercado, com produtos super variados, e tudo por um dólar! Mas não é como as lojinhas de importados do Brasil. Lá tem muitas coisas interessantes. A seção de alimentos deles é incrível. Se você for visitar, não deixe de experimentar o biscoito chamado “Stripped Shortbread”. Ele é divino! Comprando mais um suco natural, costuma ser o café de manhã nos dias mais corridos das nossas viagens!

Ainda sobre lojas, existem alguns pontos nas cidades que sempre têm boas lojas. Em Miami, por exemplo, fui conhecer a Kendall Drive, que é uma via de 22 km que é habitualmente o local de compras dos residentes na cidade. Realmente tem quase todas as grandes marcas na mesma avenida, além de pequenas lojas que nos surpreendem com seus preços.

Imposto dos Estados americanos


Cada Estado americano adota uma política de imposto (tax) nas compras. Dentro dos Estados, as cidades ainda têm suas adequações. Isso é bem importante e deve ser levado em consideração, pois este preço não aparece nas etiquetas dos produtos. Você só paga o imposto no caixa da loja. As principais cidades são: Miami (7%), Orlando (6,5% a 7%) New York (8,875%), Las Vegas (8,1%), Washington DC (6%) e Los Angeles (9%). Estes números podem sofrer alterações e variações, dependendo do tipo da mercadoria e do valor da compra.

Há também promoções de “tax free” e Estados em que o imposto é zero! Em 2016, planejei seguir de carro da Plhiladelphia até Washington DC. No caminho, passei pelo Estado de Delaware, onde não tem esse imposto. Na estrada já existe um shopping (Christiana Mall) e foi lá que comprei um Iphone. A economia pelo imposto foi de quase R$ 200. Além de Delaware, há tax free nos Estados de New Hampshire, Montana, Oregon e alguns lugares do Alaska.

Dica importante: taxa da alfândega

Mesmo com o dólar em alta, ainda vale muito a pena comprar nos Estados Unidos. Mas lembre-se: há um limite de compras. A Receita Federal libera apenas uma cota de US$ 500 para compras sem a necessidade de pagamento de imposto.

O limite, no entanto, não se aplica para bens de uso pessoal, como perfumes, óculos, roupas, calçados, relógio de pulso e produtos de beleza, desde que não se exagere na quantidade. Se uma mala tiver mais de três itens do mesmo tipo, a Receita Federal provavelmente não vai reconhecer como uso pessoal.

Segundo especialistas, o viajante pode comprar um celular e uma câmera fotográfica fora do limite de US$ 500. Mas a dica é não levar seu celular antigo, para que o novo já seja o seu telefone pessoal.

Já para notebooks, videogames, tablets e demais eletrônicos, eles entram na cota, assim como roupas e calçados que não são de uso pessoal (como é o caso dos enxovais de bebê, caso ela não esteja na viagem).


Quem ultrapassa o limite deve entrar na fila “Bens a Declarar” no aeroporto brasileiro. O imposto é de 50% sobre o valor excedido. Por exemplo, se você comprou um notebook de U$ 800, será necessário pagar 50% de US$ 300, ou seja, US$ 150.

Muitos brasileiros se arriscam a passar por essa fila, mesmo sabendo que ultrapassou o limite. Realmente a Receita Federal não abre todas as malas e muitas vezes pode passar despercebido, mas é ilegal e eu não recomendo. Se for detectada a irregularidade, o viajante terá que pagar uma taxa de 100% sobre o valor ultrapassado. Ou seja, no exemplo do notebook, a multa seria de US$ 300, além de correr o risco de apreensão do material e até detenção do viajante.

Free Shop

Queridinho dos brasileiros na chegada, as compras do Free Shop não entram na cota de US$ 500. Cada passageiro tem direito a gastar mais US$ 500 extras no Duty Free.







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