A 10ª viagem aos Estados Unidos aconteceu em agosto de 2024. Mas teve uma novidade, diferente de todas as outras: deixei esposa e filho no Brasil e fui sozinho.
O fato é que aproveitei um compromisso de trabalho em solo americano para, na mesma viagem, fazer um programa que estava nos meus planos: acompanhar o US Open, um dos maiores torneios de tênis do mundo, em Nova York.
Outro fato novo foi o formato. Devido aos estudos dos últimos dois anos, consegui pagar 100% do meu voo internacional + um voo interno com milhas. Além da experiência de conhecer novas salas VIP em todos os aeroportos em que passei.
Saí de Belo Horizonte na manhã de sexta-feira (23/08), em um voo da Azul. Inicialmente, seria um voo direto para Fort Lauderdale, cidade vizinha à Miami, mas a companhia fez uma alteração e precisei ir até Campinas para depois pegar o voo internacional para a Flórida. Depois de muito tempo, foi a primeira vez que peguei um voo internacional durante o dia. Cheguei em Miami Beach ainda na sexta-feira e aproveitei pra passear e comer na Lincoln Road, próximo ao hotel onde estava hospedado. Aliás, é a segunda vez que fico no James Hotel. É um hotel super simples, mas muito bem localizado (meio quarteirão da Lincoln Road e a dois quarteirões da praia), além de uma simpática brasileira na recepção (esqueci o nome dela!).
No sábado (24/08), depois de uma reunião de trabalho, foi a vez de aproveitar o resto do dia passeando por Miami. Era a minha 5ª vez na cidade e procurei fazer algo inédito. A escolha foi passear de bike pela orla de Miami Beach. E a decisão não poderia ter sido melhor: o passeio é espetacular. Passei por North Beach, Mid Beach e terminei em South Beach, mais precisamente no South Pointe Park Pier. A chuva durante parte do passeio poderia ter sido um problema para muitos, mas acabei aproveitando e se tornou uma cômica história! No fim do dia, idas ao outlet Sawgrass Mills e passadinhas estratégicas no Walmart e nas lojas Dollar Tree e Ross.
Na segunda-feira (26/08) e terça-feira (27/08), os dias foram inteiros no US Open. Os jogos são realizados no USTA Billie Jean King National Tennis Center, em Flushing Meadows, no Queens. De metrô do hotel até o complexo, eram cerca de 40 minutos. Como amante do tenis, a experiência foi indescritível. Consegui ver jogos de praticamente todos os principais jogadores: Djokovic, Alcaraz, Sinner, Medvedev, Zverev, Tsitsipas, Tiafoe, Shelton, Berrettini, Monfils, além do meu favorito Aliassime e dos brasileiros Thiago Monteiro, Thiago Wild e Bia Haddad.
Sobre o US Open, alguns pontos pra destacar. Sobre a locomoção, ir de metrô é perfeito: barato e eficiente. Durante os jogos, pude conhecer todas as quadras, incluindo a Arthur Ashe Stadium – a maior quadra de tênis do mundo! Acompanhei dois jogos do Djokovic nela, além de outras partidas. Mas o ponto alto pra mim foi justamente as quadras menores, onde você fica muito perto dos atletas. No jogo do Thiago Monteiro, sentei literalmente atrás do banco dele. No jogo do Aliassime, como eu cheguei alguns minutos antes, fiquei exatamente no seu box, ao lado do seu treinador. Uma experiência sem palavras. Como pontos negativos, posso citar que estava bastante cheio. Em jogos onde a entrada não precisava de ingresso, era difícil pegar um bom lugar. Além dos valores de comida, bebida e presentes dentro do complexo. Talvez para os americanos não seja tão caro assim, o problema é a desvalorização do real perante o dólar nos últimos anos. Já fiz viagem a 2 reais pra 1 dólar. Nessa viagem, estava quase 6 por 1. Aí dói no bolso! Um cheeseburger com refrigerante custava 28 dólares, ou seja, passava dos 160 reais. E o calor também me assustou. Era a minha 5ª vez em NY. Já peguei temperatura parecida com o Brasil, já peguei um pouco de frio, já peguei muito frio, já pegamos até neve! Mas ficar com calor em NY foi a primeira vez. Chegou a fazer 32 graus na terça-feira, mas a sensação térmica era bem maior.
Na quarta-feira (28/08), eu tinha ingresso dia e noite para o US Open, mas optei por aproveitar a manhã passeando por Manhattan. E o passeio foi semelhante ao que fiz em Miami: alugar uma bike. O local da vez foi o Central Park. O passeio foi sensacional. Já estive lá outras vezes, mas a pé não dá pra conhecer tudo. De bicicleta, dava pra passear e parar em alguns pontos turísticos. Eu aluguei a bike em uma loja na 6ª Avenida por cerca de 30 dólares em quatro horas de passeio. Após almoçar no Shake Shack, desci um pouco Manhattan para conhecer o The Vessel, em Hudson Yards. Esse era uma novidade pra mim, já que foi inaugurado em 2019. Depois disso, o roteiro foi voltar para o US Open e acompanhar mais jogos!
Na manhã de quinta-feira (29/08), retornei para Miami, em um voo da American Airlines, comprado com milhas da Smiles/Gol. Aproveitei a cidade para umas comprinhas finais e à noite retornei para o Brasil, chegando em Campinas na manhã de sexta-feira (30/08).
Outras dicas
Além de destrinchar os roteiros, um dos pontos altos foi a viagem em si. Consegui voar os dois trechos (VCP x FLL e FLL x VCP) de Executiva, ou melhor, na categoria Business da Azul. Foi minha primeira experiência no mais alto nível de cabine da aeronave. O atendimento é fantástico, assim como a acomodação e as regalias. Uma poltrona que fica a 180 graus, ou seja, se transforma em cama! Tudo isso graças aos pontos conquistados na Azul e ao cumprimento de meta do Companion Pass, para clientes Azul Diamante.
Sobre o US Open, vale muito a pena! Minha dica é comprar com antecedência todos os ingressos. Lembrando que há sessões diurnas e noturnas. A programação dos jogos só sai um dia antes, ou seja, não sabemos quais partidas irão acontecer. Por isso eu fiz questão de compras as sessões diurnas e noturnas dos dois primeiros dias. Isso significa que eu poderia assistir a partida de todos os atletas que eu quisesse. Comprei assentos na Arthur Ashe Stadium. Isso té dá direito a uma cadeira na maior quadra do complexo, além de poder ir a qualquer outra quadra, mediante disponibilidade. É possível comprar ingresso para as quadras menores, mas eles não te dão direito a entrar nas quadras maiores.
Comprar na Arthur Ashe Stadium: assento reservado na maior quadra do US Open + pode ir (por ordem de chegada) à Louis Armstrong Stadium, Grandstand e quadras menores.
Comprar na Louis Armstrong Stadium: assento reservado na segunda maior quadra do US Open + pode ir (por odem de chegada) à Grandstand e quadras menores. Não pode ir na Arthur Ashe.
Comprar na Grandstand: assento reservado na terceira maior quadra do US Open + pode ir (por odem de chegada) às quadras menores. Não pode ir na Arthur Ashe nem na Louis Armstrong.
Comprar nas quadras menores: sem assento reservado em nenhuma quadra, só por ordem de chegada. Não pode ir na Arthur Ashe nem na Louis Armstrong nem no Grandstand.
Vale ressaltar que são 17 quadras no complexo, ou seja, são 14 quadras consideradas “menores”.
Veja abaixo um resumo em vídeo da viagem!
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