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Quarta viagem: NY, Atlantic City, Philadelphia, Washington DC, Miami e outras (2016)


Em 2016, voltei a montar minha própria viagem. Mas, desta vez, fiz absolutamente tudo sozinho, sem ajuda de nenhuma agência. Depois de muita pesquisa, reservei os voos, hotéis, traslados, aluguel de carro, entre outras coisas. E essa viagem foi especial, pois percorremos diversos lugares, passando por cidades já visitadas e outras pela primeira vez, usando vários tipos de transporte: avião, shuttle, metro, ônibus, Uber e carro alugado. Foi uma experiência e tanto!

New York

Era mês de dezembro e planejamos voltar pela terceira vez a Nova York, mas agora no clima de Natal! A cidade é outra: todo mundo respira o espírito natalino. Os enfeites estão em todo lugar e você relembra cenas de vários filmes e seriados. “Esqueceram de Mim”, no Rockefeller Center, é uma dessas cenas.

Washington Square Park

Ficamos em um hotel muito bem localizado em Midtown, na 46th, próximo ao Bryant Park. Depois de comer um Shake Shack no Grand Central Terminal (onde consertamos a tela do Iphone da Paula em um Genius Bar, da Apple), percorremos pelas ruas de NY, tentando passar por caminhos que não conhecíamos. Com frio na casa de zero grau, nos deparamos com a beleza do Rockefeller Center durante o Natal. Um prédio em frente ao local, com iluminação e cânticos natalinos, atraía a atenção das centenas (ou milhares) de turistas.

Prédio de "Friends"

Em três dias, deu pra visitar também o Observatório do One World Trade Center. A vista é, como já esperávamos, espetacular. A visão é diferente do que vimos no Empire State Building, pois o prédio fica mais ao sul, mais próximo da Estátua da Liberdade e da Brooklyn Bridge. Fomos também ao Oculus – a nova estação de metro da parte sul de Manhattan -, além de passar pelo Charging Bull, Little Italy, Tribeca, Soho e Nolita. Separamos uma noite para curtir a estação de patinação no gelo do Bryant Park, em localização privilegiada de Manhattan.

Patinação no gelo no Central Park

No último dia na Big Apple, fomos até Little Owl para tirar fotos no prédio de Friends, onde moravam Monica Geller e Rachel Green. Visitamos também o Washington Square Park, ao lado da NY University, e caminhamos sentido ao St. Marks Place. À tarde, fomos patinar no Central Park. Aliás, patinar mesmo foi difícil, mas valeu a experiência! Fiz questão de voltar à Macy´s para ver o piano do filme “Quero ser Grande”, que agora fica dentro da mega loja de departamentos, e terminamos o dia nas escadarias da Times Square.

Atlantic City

No quarto dia de viagem, fomos em busca de uma novidade das nossas viagens: pegar um ônibus e ir para uma cidade diferente. Optei por conhecer Atlantic City, cidade que fica bem próxima a NY, mas não é tradicionalmente o destino de turistas brasileiros. Atlantic City é a “prima pobre” de Las Vegas, com grandes hotéis, cassinos e casas noturnas, embora em menor quantidade. Além disso, a cidade é destino frequente dos nova-iorquinos por causa das praias. Fomos em dezembro, ou seja, estava bastante frio, mas isso não nos impediu de conhecer a cidade. Compramos as passagens com antecedência e pegamos o ônibus no Port Autority Bus Terminal, que fica no coração de Manhattan, entre a 40th e a 42th St. Foram pouco mais de duas horas de viagem, passando por estradas cobertas de gelo! Na estação rodoviária de Atlantic City, pegamos um táxi e fomos até o nosso hotel, o Tropicana Casino & Resort. O hotel é o mesmo de Las Vegas e é um palácio, com dezenas de lojas, opções de alimentação e um enorme cassino. Ele está localizado estrategicamente de frente para o Oceano Atlantico. O quarto tem uma vista incrível do mar. De uma das saídas do hotel você já cai no BoardWalk: um calçadão de madeira que percorre vários quilômetros da orla da praia. É cenário de diversos filmes americanos. O frio, obviamente, nos atrapalhou um pouco (chegamos a pegar 8 graus negativos). Depois de uma breve caminhada, ficamos o resto do dia no hotel. Aproveitei para jogar poker, na modalidade cash do Texas Hold’em. Dessa vez, diferentemente de Las Vegas dois anos atrás, deixei um dinheirinho pra eles! Mas foi muito bacana a experiência!

Boardwalk de Atlantic City

Philadelphia – Delaware – Baltimore

De manha cedo, já deixamos o hotel em Atlantic City e fui até o aeroporto da cidade pegar um carro alugado por apenas 24 horas. Destino: passar pela Philadelphia, passar por Delaware para aproveitar o “tax free” e seguir viagem para dormir em Baltimore! O dia foi bem corrido. Com pouco menos de uma hora, já chegamos na Philadelphia, capital do Estado da Pennsylvania. A cidade é muito rica para quem gosta da história dos Estados Unidos. Visitamos o famoso Liberty Bell (Sino da Liberdade), o Independence Hall, o Reading Terminal Market (onde comemos um sanduíche de porco no DiNic’s), a JKF Plaza e o Museu de Arte da Philadelphia, onde fica a estátua e a escadaria do Rocky, do filme estrelado por Silvester Stallone. Confesso que as escadas foram o que mais me atraíram para a cidade. Como bom turista, revivi a cena do filme correndo pela escada! O detalhe foi minha esposa, que não conseguia mais filmar sem usar as luvas! Foi o frio mais intenso que pegamos em toda a viagem.

Escadaria do filme Rocky

Era quase 16h quando partimos rumo ao Christiana Mall. Esse outlet fica estrategicamente localizado na estrada que liga New York a Washington DC e fica mais precisamente em Newark, no Estado de Delaware. A vantagem dele é que o Estado de Delaware não cobra imposto nas compras! É o chamado “tax free”, que só existe lá e nos Estados do Alaska, Montana, New Hampshire e Oregon. Como comparação, a “sales tax” de outros Estados são: New York (8,875%), Florida (7,5%) e California (10,25%). Dentro do Estado, algumas cidades podem cobram taxas um pouco diferentes. Pois bem: aproveitei a ida ao Christiana Mall para comprar meu Iphone (na época foi o 7). Comprando por lá, a economia foi de cerca de R$ 200. Valeu demais a pena. Por volta das 21h, saímos do shopping e peguei cerca de uma hora e 10 minutos para entrar no Estado de Maryland e dormir na cidade de Baltimore, bem próximo à Washington DC, que seria meu destino no dia seguinte.

Planejei acordar cedo na manha seguinte para já pear estrada rumo d DC, já que tinha que devolver o carro até 10h. Porém, quando nos preparávamos para sair do quarto, fui até a janela e me deparei com a cena: nosso carro estava coberto de neve! Fui até o carro e lembro da funcionária do hotel me dizendo: “Você vai sair de carro com esse tempo?”. Mas eu falei que sim, que ia devagar, porque tinha que devolver o carro às 10h em Washington. Quando eu pisei no estacionamento, meu pé já afundou no gelo! Entrei no carro, liguei ele e tentei ligar o limpador de para-brisa, mas ele nem mexeu! Ali começou a dar uma certa agonia. Voltei para o quarto, onde minha esposa me esperava. Liguei a TV e o canal local da cidade dizia: “Não saiam de casa com essa neve”. Mesmo assim, entrei no Google e pesquisei como tirar o gelo que estava grudado no carro. Tentei usar um cartão magnético para tirar o gelo pelo menos do para-brisa, mas ele rachou no meio nos primeiros segundos! Foi aí que minha esposa teve a brilhante ideia de procurar alguma coisa no carro para quebrar esse gelo, quando encontrei um rodo próprio pra isso no banco de trás! A locadora do carro já sabe que isso pode acontecer e deixa um equipamento desses nos veículos. Demorei uns 40 minutos pra tirar todo o gelo do carro e, felizmente, parou de nevar. Eram quase 11h quando saímos de Baltimore. O caminho próximo ao hotel ainda estava escorregadio, mas pesquisei que eu precisava seguir o mesmo caminho dos carros da frente, onde a pista fica mais limpa. Fui bem devagar e era quase 13h quando fui devolver o carro em Washington. Tive que pagar uma diferença pelo atraso, mas pelo menos chegamos sãos e salvos!

Carro literalmente congelado em Baltimore

Washington DC

Na capital dos Estados Unidos, tínhamos dois dias para passear. Ficamos no Club Quarters Hotel, que era bem próximo à Casa Branca. Andamos muito nos dois dias pelo National Mall, que liga os principais pontos turísticos da cidade. Visitamos o Capitólio, Suprema Corte, Washington Monument, World War Memorial, Lincoln Memorial (Pool e Circle), Jefferson Memorial, National Air and Space Museum (entrada gratuita), entre outros. Além do National Mall, fomos também na “U Street”, com um ambiente super agradável à noite. Visitamos o Ben’s Chili Bowl, que ficou famoso pelas visitas do ex-presidente Barack Obama. Como estávamos de carro, acabamos passando ao lado de outros pontos turísticos, mas sem tempo para visitas prolongadas, como o Pentágono e o Cemitério Nacional de Arlington.  A última noite foi na belíssima região de Georgetown, onde fomos no Waterfront Park e percorremos as agradáveis ruas que dão acesso à Georgetown University. Comemos um cupcake na M Street que vai ser difícil superá-lo! Como já estava sem carro, fizemos todos os deslocamentos de Uber e funcionou super bem.

Casa Branca

Lincoln Memorial Reflecting Pool

Washington Monument

Paula ficou triste porque em Georgetown não tem "outlet"! kkkkk

Fort Lauderdale - Miami

Depois do café da manhã, era hora de mais uma viagem: Florida! Fomos de avião e o melhor preço que achei foi da Spirit Airlines, que é uma companhia aérea pouco conhecida dos brasileiros. O voo era de Baltimore (que fica ao lado de Washington DC) a Fort Lauderdale (que fica do lado de Miami). Achamos bagunçado o check-in, com muita gente pra pouco funcionário. Dentro do avião era bem simples também, sem nada gratuito, mas o voo foi tranquilo. Rapidinho chegamos em Fort Lauderdale, onde peguei mais um carro alugado, que seria devolvido somente na hora de ir embora, devolvendo já no Aeroporto Internacional de Miami. Aluguei na Sixt Rent a Car e acabei dando sorte: não tinha nenhum veículo da categoria que eu tinha reservado (SUV) e acabei ganhando um upgrade gratuito. Durante a estadia na Florida, fiquei em um Mercedes GLA 250. Deu vontade de ficar com o carro pra sempre!

Wynwood District

Pela terceira vez em Miami, repetimos algumas atrações, mas fizemos algumas novas também. Fomos em outros pontos de Winwood District para fazer novas fotos e aproveitamos o período para fazer muitas compras, ainda mais agora que tínhamos o Gabriel, de apenas 8 meses, nos esperando no Brasil. Uma das novidades desta viagem à Miami foi ter ido a um jogo do Miami Heat, pela NBA, no American Airlines Arena. Mais do que um jogo propriamente dito, a organização e o espetáculo que os americanos proporcionam me surpreendem. O Miami Heat acabou derrotado pelo Orlando Magic na prorrogação, mas o placar foi o de menos!

Jogo do Miami Heat na American Airlines Arena

Tem resumo dessa viagem em vídeo. Quer conferir? É só dar o play abaixo!







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